O livro conta a história de Auggie, um menino que nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial. Em um manifesto em favor da gentileza, ele enfrenta uma missão nada fácil quando começa a frequentar a escola pela primeira vez: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Resenha:
- Ela não acha que eu seja comum. Diz que acha, mas, se eu fosse comum, ela não precisaria me proteger tanto. Mamãe e papai também não me acham comum. Eles me acham extraordinário. Talvez a única pessoa do mundo que percebe o quanto eu sou comum seja eu.
- Aliás, meu nome é August. Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior.
August ou Auggie como é mais carinhosamente chamado é um garoto extremamente gentil, inteligente e amável aqui vamos conhecer o dia-a-dia dele e da família e amigos. Narrado pelo ponto de vista de cinco personagens com capítulos super curtinhos que dão a impressão de leitura rápida eu li em dois dias sem nenhum tipo de problema.
Após anos estudando em casa a mãe e o pai de August decidem que é hora de ele frequentar a escola convencional.
Tendo isso em mente e claro a doença genética do August que deixou o rosto dele totalmente deformado a gente consegue ver o quanto vai ser difícil mas nada do que você pensar vai te preparar para o nível de crueldade presente nesse livro, lendo os primeiros capítulos eu sentia meu coração apertar pelo que o Auggie estava passando mesmo sendo um garoto extremamente forte as situações que ele passa, as coisas que as crianças da idade dele dizem me deixaram em uma tristeza imensa uma criança, massacrada, discriminada, apenas por ter uma aparência incomum se o autor queria chocar ele conseguiu pelo menos comigo deu certo.
Mas o mundo não é facil precisamos entender isso, porém quando alguém era bonzinho com ele meu coração pulava de alegria como se a minha vida dependesse disso.
A familia do Auggie é um caso a parte eu amei ver a maneira como eles resolviam as coisas os problemas abertamente só não sei se eu teria coragem de soltar meu filho para o mundo assim como o pai dele mesmo diz "como um cordeiro indo para o abate." Via a irmã apesar de ter umas atitudes um pouco duvidosas conseguiu me conquistar ela com seus conhecidos dramas adolescentes se vê sempre em segundo plano na vida dos pais (o que é verdade) porém tenta de todo jeito não colocar isso como empecilho no relacionamento dela e do irmão/família.
-Você vai ser sempre assim August? Quer dizer você pode fazer plástica ou coisa do tipo? Sorri e apontei para o meu rosto.-Oi? Isso é depois da plástica! Jack bateu na própria testa e começou a rir histericamente. -Cara você deveria processar seu médico -falou, em meio a gargalhada. Dessa vez riamos tanto que não conseguimos parar nem depois que Sr. Roche se aproximou e nos fez trocar de lugar com quem estava do lado.
A lição principal que levo desse livro é que a maneira como os pais criam seus filhos vai influenciar sem sombras de duvidas o seu comportamento na sociedade.
Essa é a resenha de hoje espero que tenham gostado.
O Universo não foi nada legal cm Auggie Pullman.
Autor(a): R. J. Palacio
Idioma: português
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 320
